Treze anos atrás, Jake, de 10 anos, estava do lado de fora de um restaurante chique, encharcado da cabeça aos pés na chuva torrencial. Ele não comia há quase dois dias e implorava silenciosamente às pessoas que passavam.
Em seguida, um carro preto elegante parou. Langford — um homem rico que todos na cidade conheciam. Jake se aproximou dele e educadamente perguntou se ele poderia comprar um pouco de comida ou talvez apenas trazer as sobras depois do jantar.Langford olhou para cima e para baixo e disse: «não implore. Vai procurar os teus pais. Desaparece.”
O que Langford não sabia naquela noite era o seguinte: 13 anos depois, a vida mudaria o roteiro de uma maneira que ele nunca esperaria.
Naquele momento, enquanto a chuva caía no toldo do restaurante, o estômago de Jake rosnava mais alto do que nunca. Ele estava vagando pelas ruas desde o amanhecer, esperando por biscates ou algumas moedas—qualquer coisa que pudesse lhe comprar uma refeição quente. Mas até agora, o dia só tinha ficado mais frio e húmido. Langford o afastou, Jake sentiu suas esperanças desmoronarem.
Ele não tinha pais para quem ir para casa—Jake havia perdido os dois em um trágico acidente no ano anterior. Desde então, ele viveu em um abrigo apertado no centro da cidade. Ele só se aventurou a procurar comida ou ajuda, mas numa cidade como a deles, até os abastados mantinham as portas fechadas para um rapaz como ele. Com a última de sua energia, Jake se arrastou de volta para a chuva, sentindo como se o mundo inteiro tivesse acabado de lhe dar um grande e implacável empurrão.
Mas a vida tem uma maneira engraçada de trabalhar fora às vezes. A caminho de uma rua lateral, Jake notou uma pequena padaria com as luzes ainda acesas. Ele ficou sob o beiral para escapar da chuva por um momento. O cheiro de pão fresco à deriva pela janela deixou-o tonto de fome. O dono da Padaria, um senhor mais velho chamado Sr. Fordham, viu Jake a tremer lá fora. Em vez de repreendê-lo por vadiagem, o Sr. Fordham saiu, entregou-lhe um pequeno rolo e disse: «Coma, filho, antes de pegar um resfriado.»Lágrimas de alívio encheram os olhos de Jake enquanto ele agradecia ao homem.
Aquele pequeno acto de bondade deixou uma marca no coração do Jake. Ele disse a si mesmo: «um dia, quero ajudar as pessoas da mesma forma que o Sr. Fordham me ajudou.»Mas ele não tinha certeza de como. Afinal, ele era apenas um garoto faminto sem um lar real. Ainda assim, aquele lampejo de calor o inspirou a manter going.In os anos que se seguiram, Jake saltou em torno de lares adotivos. Não foi fácil—sentia-se deslocado, mudando-se de uma família para outra sempre que as circunstâncias mudavam. Algumas famílias eram gentis; alguns o viam como Apenas mais uma boca para alimentar. Através de tudo isso, Jake manteve a memória do dono da padaria, lembrando-se de que mesmo em um mundo que poderia ser duro, ainda havia pessoas boas por aí.
Ele também se lembrou do olhar frio de Langford e do aguilhão da rejeição. No início, doeu. Ele repetia o momento em sua cabeça e se perguntava o que o tornava tão indigno. Mas lentamente, essa dor se transformou em resolução. Jake decidiu que não deixaria que as rejeições da vida o definissem. Ele descobriu que tinha um talento especial para consertar coisas—rádios velhos, bicicletas quebradas, até mesmo um computador descartado que encontrou perto de uma lixeira. Essa habilidade prática lhe rendeu respeito em seus lares adotivos e, eventualmente, pequenos shows na vizinhança.
Com o tempo, o trabalho árduo de Jake o levou a uma bolsa de estudos técnica oferecida por um programa comunitário local. Ele estudou diligentemente, até mesmo assumindo empregos de meio período limpando escritórios e consertando eletrônicos para pagar as despesas de subsistência. Embora as memórias da fome perdurassem, alimentaram a sua ambição de construir uma vida melhor.
Quando Jake tinha vinte e poucos anos, ele conseguiu um emprego sólido em uma pequena empresa de tecnologia. Seus superiores perceberam sua determinação e ficaram impressionados com sua desenvoltura. Jake tinha o hábito de nunca desistir de um problema, por mais complexo que fosse. Os clientes apreciaram como ele ouviu suas necessidades. Os colegas valorizavam o seu espírito amigável. Em pouco tempo, suas ideias ajudaram a empresa a crescer e, em poucos anos, ele foi promovido.