Homem se ofereceu para me ajudar com meu bebê em um avião — fiquei muito grato até ver o que ele fez com meu filho

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Quando seu bebê começa a chorar no avião, a mãe solteira Ava fica desesperada por um momento de paz. Um homem aparentemente gentil se oferece para ajudar, mas seu alívio dá lugar ao horror quando ela vê o que ele está dando ao seu filho!

Sempre ouvi histórias de terror sobre viajar com um bebê, mas nada me preparou para embarcar naquele voo de Nova York para Los Angeles com meu filho de 14 meses, Shawn.

Deixe-me dizer: foi uma experiência que nunca vou esquecer.
Desde o momento em que entramos no avião, Shawn estava inquieto e chorando. Sabe aquele choro tão alto que ecoa pelo tubo de metal do avião, fazendo todas as cabeças se virarem?
Eu podia sentir os olhares julgadores queimando minhas costas enquanto eu tentava equilibrar minha bagagem de mão e acalmar Shawn nos braços.

“Vamos, querido, por favor, se acalme”, sussurrei, balançando-o suavemente.
Minha voz tremia de exaustão. Eu não dormia mais de três horas seguidas havia semanas, e agora isso.

Sentei-me e ofereci a Shawn seu brinquedo favorito, uma girafa de pelúcia. Ele imediatamente a derrubou da minha mão.
Suspirei enquanto me inclinava para pegar a girafa. Comecei a pensar que tinha cometido um erro ao viajar para o outro lado do país com uma criança tão pequena. Mas que escolha eu tinha?

Minha mãe estava muito doente e meu pai pagou pela minha passagem para que eles pudessem conhecer Shawn, caso ela piorasse. Essa viagem era importante.

Ainda nem tínhamos decolado e a tensão na cabine já era palpável. Vi uma mulher de meia-idade algumas fileiras à frente virar-se e cochichar algo para o marido, que revirou os olhos.
Ótimo, exatamente o que eu precisava—mais gente pensando que sou uma péssima mãe.

Cerca de uma hora após a decolagem, as coisas foram de ruins para piores.
O choro de Shawn se transformou em gritos, e eu estava à beira das lágrimas. Foi então que um “cavaleiro” de casaco amarrotado apareceu. Ele estava sentado do outro lado do corredor, um homem aparentemente gentil, com uma postura calma.

“Oi,” ele disse, sorrindo calorosamente. “Sou David. Não pude deixar de notar que você está tendo um momento difícil. Tenho uma filha da mesma idade do seu menino. Talvez eu possa ajudar? Dar um tempinho para você respirar?”

O desespero é um motivador poderoso. Olhei para David e depois para Shawn, que soluçava de tanto chorar.
Hesitei. Havia algo nele que parecia estranho, mas a ideia de alguns minutos de paz era tentadora demais. Além disso, o que poderia dar errado? Eu não tiraria os olhos de Shawn.

Entreguei Shawn a ele, rezando para não estar cometendo um erro enorme.
“Obrigada”, murmurei.
“Sem problemas. Eu sei como é”, respondeu David, pegando Shawn com delicadeza. Ele começou a balançá-lo e, para minha surpresa, o choro de Shawn começou a diminuir.

Afundei no assento, fechando os olhos por um momento. O alívio foi esmagador. Revirei minha bolsa em busca do laptop e de um lanche, pensando que talvez conseguisse alguns minutos para mim.

Foi quando o choro parou abruptamente. Virei-me, sentindo um arrepio de preocupação subir pela espinha.
David segurava uma lata de energético, inclinando-a em direção à boca de Shawn!

“O que você está fazendo?!” gritei, avançando para pegar Shawn de volta.

David riu, e o som me gelou por dentro. “Relaxa, é só um golinho. O menino está com gases e o gás da bebida vai ajudá-lo a arrotar.”

“Você ficou louco?” Eu estava quase histérica. A ideia do meu bebê ingerindo cafeína, químicos—quem sabe o quê—fez meu coração disparar. “Me devolve ele agora!”

Mas David não se mexeu. Segurou Shawn com firmeza, um sorriso presunçoso no rosto. “Você está exagerando, moça. Ele está bem.”

Agora, a comoção chamou a atenção dos outros passageiros. Eu podia ouvi-los cochichando, sentir seus olhos sobre nós. Meu pânico se transformava em uma fúria ardente. Como esse homem ousava agir como se soubesse o que era melhor para o meu filho?

“Me dá o meu bebê!” gritei, estendendo as mãos trêmulas.

David zombou.
“Você é só uma mãe superprotetora e ingrata! Não é à toa que seu filho vive chorando!”

Lágrimas de frustração turvaram minha visão. Eu me sentia completamente sozinha, isolada pelo julgamento de todos ao redor. Era como se o mundo inteiro estivesse assistindo, criticando, enquanto eu só tentava proteger meu filho.

“Você está colocando meu filho em perigo”, solucei, minha voz falhando. “Não me importa se quer me chamar de todos os nomes possíveis, apenas devolva meu bebê antes que cause mais dano!”

David riu com desprezo. “Você é louca, moça. É só uma bebida. Faço isso com minha filha o tempo todo.”

“Então você é um idiota!” berrei. “Nenhuma criança deveria beber energético, muito menos um bebê!”

Nesse momento, uma comissária de bordo chamada Susan se aproximou, sua expressão uma mistura de preocupação e autoridade. “Com licença, há algum problema aqui?”

“Sim, há!” explodi. “Esse homem deu energético para o meu bebê e agora não quer devolvê-lo!”

David zombou. “Ela está exagerando. Só tentei ajudar, mas ela está surtando.”

Os olhos de Susan analisaram a situação e ela assentiu calmamente. “Senhor, preciso que entregue a criança à mãe imediatamente.”

David revirou os olhos, mas, relutante, devolveu Shawn para mim. Segurei-o apertado, sentindo seu coraçãozinho batendo rápido contra o meu peito.

“Isso é um absurdo,” David resmungou. “Quero trocar de assento. Não posso ficar perto dessa maluca e do seu pirralho berrante.”

Susan manteve a compostura, sua voz firme. “Senhor, acalme-se. Vamos encontrar uma solução.”

Ela então se virou para mim, seu olhar suavizando. “Senhora, você e seu bebê gostariam de se sentar na primeira classe? Acho que vocês dois precisam de um pouco de tranquilidade.”

Pisquei, surpresa com a gentileza dela. “Primeira classe? Sério?”

“Sim, senhora,” Susan disse com um pequeno sorriso. “Por favor, me acompanhe.”

A mandíbula de David caiu. “Você só pode estar brincando!”

Ignorando-o, Susan me guiou até a parte da frente do avião.
Os cochichos e olhares dos outros passageiros desapareceram ao fundo enquanto eu me concentrava em sair daquele pesadelo.

Quando chegamos à primeira classe, Susan me ajudou a me acomodar em um assento espaçoso, longe do caos.

“Muito obrigada,” murmurei, segurando Shawn no colo. “Não sei o que teria feito sem sua ajuda.”

Susan deu um tapinha gentil no meu ombro. “Não foi nada. Apenas tente relaxar e aproveite o resto do voo. Se precisar de mais alguma coisa, me avise, ok?”

Enquanto ela se afastava, senti uma onda de alívio. O assento confortável e o silêncio da primeira classe eram um contraste gritante com a tensão da classe econômica.

Shawn se aconchegou em mim, finalmente calmo, e soltei um longo suspiro que nem percebi que estava segurando.

O restante do voo transcorreu sem incidentes. Shawn dormiu tranquilamente, e eu também consegui cochilar um pouco, vencida pelo cansaço.

Quando o avião pousou em Los Angeles, senti uma mistura de alívio, gratidão e incredulidade pelo que havia acontecido.

Eu deveria ter confiado nos meus instintos sobre David. Felizmente, Susan apareceu para me salvar, mas eu precisava ser mais cuidadosa da próxima vez.

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