No Funeral do marido, a mulher encontra uma mulher com o bebé nos braços – História do dia

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A vida de Nancy virou de cabeça para baixo no funeral do marido quando ela encontrou uma mulher mais velha segurando um bebê. A mulher alegava que a criança que carregava era do falecido marido de Nancy. Ela estava mentindo? Ou mais revelações chocantes aguardavam Nancy? Nancy olhou para os últimos vestígios do funeral do marido. Ela não podia acreditar que Patrick tinha partido. Ele havia morrido em um acidente de carro. Já fazia uma semana, mas ela ainda sentia a presença dele ao seu redor. Como ele poderia estar morto?

Com o coração pesado, ela se dirigiu à saída do cemitério, dizendo a si mesma que precisava começar a planejar o resto de sua vida.

De repente, uma mulher mais velha com um bebê bloqueou seu caminho.

“Você é a Nancy?” perguntou a mulher, enquanto o bebê em seus braços chorava.

Nancy não a reconheceu. Quem era ela?

“Sou, sim. Quem é você?” Nancy respondeu.

O coração de Nancy não estava preparado quando a mulher, Amanda, revelou que o bebê em seus braços era filho de Patrick.

“Só você pode cuidar desta criança agora,” ela disse a Nancy. “A mãe dela não pode sustentá-la.”

Um calafrio percorreu a espinha de Nancy. Ela olhou para o bebê e recuou.

“Não, isso não pode ser! Patrick era um marido amoroso. Ele nunca faria isso comigo!”

Nancy se virou e foi embora. Ela nunca duvidaria de Patrick.

“Cuidado!”

Nancy esbarrou em um dos velhos amigos de Patrick, Mike. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que não percebeu para onde estava indo.

Mike começou a conversar com ela, oferecendo suas condolências. Nancy não queria falar com ninguém, mas teve que ser cortês. Ela encerrou a conversa o mais rápido possível e se dirigiu ao carro.

Os pensamentos sobre o bebê voltaram à sua mente, mas ela os afastou. No entanto, quando Nancy abriu a porta do carro, ficou chocada. O mesmo bebê estava no banco de trás, chorando.

Nancy olhou ao redor. Amanda não estava em lugar nenhum. “Como esse bebê chegou aqui?” ela se perguntou.

Estava frio, então Nancy tirou seu casaco e começou a envolvê-lo no pequeno.

Mas ela congelou ao notar uma marca de nascença no pescoço do bebê. “Não pode ser,” ela murmurou para si mesma.

A marca de nascença era exatamente como a de Patrick. Nancy não queria suspeitar que seu falecido marido a havia traído. Mas agora, ela precisava da verdade. Precisava saber se Patrick havia sido infiel a ela.

Nancy dirigiu para casa com o bebê, pegou alguns fios de cabelo de Patrick da escova dele e foi a um hospital.

“Olá, gostaria de fazer um teste de paternidade,” ela disse à recepcionista no balcão.

“Ok, senhora. Normalmente, leva alguns dias para obter os resultados,” disse a mulher.

“Pode ser feito mais rápido?” Nancy perguntou. “Eu pago extra.”

“Bem, temos um serviço expresso. Deixe-me ver o que posso fazer. Mas isso custará mais.”

“Eu aceito,” Nancy respondeu. Ela entregou as amostras de Patrick e pagou pelo teste.

Sentada no corredor, aguardava os resultados quando o bebê começou a chorar. Nancy cheirou as roupas do bebê. A fralda não precisava ser trocada.

Nancy imaginou que ele deveria estar com fome. Ainda havia tempo antes que os resultados saíssem, então ela foi a um supermercado e comprou fórmula para bebê, mamadeiras e algumas fraldas — apenas para o caso de precisar.
Ela voltou para o corredor e se sentou lá, dando a fórmula para o bebê. Depois do que parecia uma eternidade, uma enfermeira se aproximou dela com os resultados.

A mulher lhe entregou um envelope e se afastou.

«Esta é a verdade, e terei que aceitá-la, goste eu ou não», pensou Nancy enquanto abria os resultados.

Sua cabeça parecia girar quando leu as palavras: «Taxa de paternidade – 99%.»

Nancy olhou para o bebê adormecido em seus braços e engoliu as lágrimas em seus olhos. Patrick a havia traído e a mantido no escuro.

Nancy decidiu que não viveria para sempre com a prova da infidelidade dele. Ela encontraria a mãe do bebê e devolveria o bebê a ela.

Recuperando-se, Nancy dirigiu para casa e começou a vasculhar as coisas de Patrick. Mas não encontrou nada que a levasse à amante dele. Mudou-se para o escritório dele em seguida, vasculhando as gavetas, arquivos e armários. Mas nada.

Nancy suspirou. O bebê estava dormindo na sala de estar. Pegando o monitor de bebê, ela foi até o carro de Patrick. Procurou debaixo dos bancos, no compartimento de luvas e em todos os cantos e recantos do veículo. Mas não encontrou nada de significativo.

Nancy afundou no banco do motorista quando seus olhos caíram no GPS. E foi então que ela percebeu. Patrick era péssimo com direções e sempre usava o navegador. Se ele tivesse visitado a casa da amante, era lá que ela encontraria o endereço dela.

Nancy foi diretamente para os destinos recentes no navegador. A lista não era longa, com lugares familiares: restaurantes locais, a loja de ferragens e o escritório de Patrick. Mas então, um endereço chamou sua atenção—aparecia mais vezes que os outros, e ela não o reconhecia.

«É isso», pensou ela. Pegou o bebê e dirigiu até o endereço.

Chegando lá, Nancy se viu em frente a uma casa modesta. Pegou o bebê nos braços, caminhou até a porta da frente e bateu.

«Alô? Tem alguém em casa?» ela perguntou.

Após a décima batida, quando ninguém respondeu à porta, Nancy concluiu que a casa estava vazia. Olhou ao redor e decidiu se aproximar dos vizinhos. Começou pela casa ao lado e tocou a campainha.

A porta se abriu com um rangido, e os olhos de Nancy se arregalaram quando Amanda apareceu.

«Você?» Nancy perguntou.

«Como… como você me encontrou?» Amanda gaguejou.

«Eu estava tentando encontrar a… outra mulher do meu marido. Queria devolver o bebê dela.»

Uma estranha tristeza apareceu no rosto de Amanda. «A mulher que morava ao lado… faleceu há alguns dias. Ela teve um infarto quando soube sobre o acidente do seu marido. Emma não está mais aqui.»

«Espere… você disse Emma?» Nancy perguntou, chocada.

«Sim», Amanda assentiu. «Você a conhecia?»

«O sobrenome dela era… Warren?»

Quando Amanda assentiu, Nancy abaixou a cabeça envergonhada. «Posso… posso entrar?» ela perguntou. «Há algo que eu gostaria de te contar. Acho que preciso conversar.»

Amanda abriu a porta mais ampla para ela, e Nancy entrou. Elas se acomodaram na sala de estar. «Emma era minha colega de classe,» Nancy começou a relembrar seu passado. «Ela também era minha amiga. Mas eu a traí e… Patrick…»

20 anos atrás…

Nancy e Patrick estavam no corredor da escola. Ela estava ao lado de seu armário quando Patrick se aproximou dela.

«Oi, Nancy», ele disse suavemente, e ela olhou para ele.

«Eu… eu preciso te contar algo,» Patrick acrescentou ansioso.

«Oi,» ela sorriu. «Sim?»

«Eu… eu estou apaixonado por outra pessoa, Nancy,» ele confessou. «Eu sei que você tem sido muito gentil e tudo mais, mas eu sinto muito.»

Nancy ficou chocada. «Me diz que é uma brincadeira, Patrick,» ela chorou. «Você não pode estar falando sério!»

Mas Patrick estava falando sério. Patrick estava perdidamente apaixonado por Emma, e Emma também o amava.

Nancy ficou tão arrasada naquele dia que voltou para casa chorando.

«Querida, o que aconteceu?» Sua mãe imediatamente percebeu que algo havia acontecido na escola.

Nancy soluçou enquanto contava como Patrick havia terminado com ela.

«Eu quero separá-los!» ela gritou. «Eu não vou deixar que fiquem juntos!»

«Nancy, você não vai conseguir criar sua própria felicidade destruindo a felicidade de outra pessoa,» sua mãe a aconselhou. «Vingança nunca é uma opção. Esqueça ele.»

Mas Nancy estava tomada pelo desejo de vingança.

Nos dias seguintes, Nancy tentou de tudo para afastar Patrick e Emma—espalhou rumores bobos, planejou encontros casuais onde exibia uma nova confiança e até se humilhou enviando bilhetes anônimos, tentando despertar ciúmes.

No entanto, nada funcionou. Emma parecia feliz, imersa no mundo dela e de Patrick, enquanto Nancy ficou de fora, com seus planos desmoronando inutilmente ao seu redor.

Mas Nancy não era do tipo que desistia. Uma noite, ela teve a ideia perfeita para colocar uma distância entre Emma e Patrick.

«Olá, Nancy, como você está?» Nancy visitou Patrick, e a porta foi aberta pela mãe dele.

«Estou bem, Dona White. O Patrick está em casa?»

«Sim, querida. Deixe-me chamá-lo.»

Patrick ficou confuso ao vê-la na porta. «Nancy? O que aconteceu?»

«Eu sei que isso vai te chocar, Patrick, mas… eu… eu estou grávida!» ela anunciou.

Patrick ficou chocado e apavorado. «O quê… mas… você tem certeza?»

Quando ela assentiu, Patrick a convidou para entrar. Ela disse que ainda não tinha contado aos pais porque estava com medo. Nancy disse que o pai dela certamente seria contra e a forçaria a interromper a gravidez. Então, ela implorou para Patrick não contar a ninguém sobre isso e percebeu como ele cedeu facilmente à mentira dela.

Patrick era um cara responsável. Nancy sabia disso. Ele segurou suas mãos e disse: «Eu sou o pai da criança, então vou assumir a responsabilidade pelo nosso bebê. E sim, não se preocupe, isso vai ficar entre nós.»

Nos dias atuais…

«Eu usei ele. Eu menti para ele. Eu não estava grávida,» Nancy contou a Amanda. «Eu estava magoada e não suportava perder ele para Emma. Então eu contei uma mentira que mudou tudo. Ele estava disposto a assumir, deixar Emma e ser… um pai.»

«As mentiras destroem tudo, querida,» Amanda balançou a cabeça. «E depois disso? Ele nunca soube a verdade?»

«Não soube,» Nancy revelou. «Eu continuei com o teatro, os enjoos matinais, tudo. Mas depois de alguns meses, eu… eu não consegui continuar com isso. Então, eu disse a ele que houve um erro no exame e que o médico estava errado. E, nesse meio tempo, Emma havia… se mudado. Ela ficou de coração partido e foi embora com os pais. Patrick e eu ficamos juntos. Ele nunca voltou para ela, nunca tentou encontrá-la. Nós apenas seguimos em frente. Ou fingimos…» Nancy acrescentou, olhando para o bebê adormecido em seus braços. Agora ela sabia que Patrick havia voltado para Emma.
“E eu acho que é hora de corrigir o que eu não consegui naquela época,” disse Nancy, levantando-se.

Ela estava saindo da casa de Amanda com o bebê quando a mulher mais velha a parou.

“O que você vai fazer com o bebê?” Amanda perguntou.

Nancy se virou e sorriu para Amanda. “Vou criá-la como minha própria filha. Talvez isso me ajude a buscar o perdão de Patrick e Emma.”

E Nancy cumpriu suas palavras. Ela criou a bebê Catherine com amor. Quando Catherine fez 16 anos, Nancy contou a ela tudo sobre seu passado. Esperava que Catherine a odiasse. E estava preparada para isso.

Mas Catherine sorriu e disse: “Nada muda o que eu sinto por você, mãe. Você me criou. Você esteve lá para cada joelho ralado, cada febre, cada coração partido. Você é minha mãe em todos os sentidos que importam.”

Nancy chorou em silêncio e abraçou sua filha. As palavras de Catherine não apenas aliviaram seu coração, mas também a fizeram acreditar que Emma e Patrick a haviam perdoado.

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